Secretaria de Planejamento e de Administração
Tecnicamente, não consigo decifrar este enigma. Como administrar, gerir, sem planejar? Novamente, dois secretários ocupando o mesmo espaço e um interdependente da ação do outro. Neste novo formato, estas Secretarias seriam aglutinadas na Secretaria de Gestão e de Desenvolvimento Econômico. Sob o comando de único gestor e auxiliado pela Divisão de Planejamento, de outras já existentes e da divisão de “Desenvolvimento Econômico”, que passaria a cuidar do nosso abandonado Distrito Industrial e afins. Com esta ação, o número de Secretarias e afins seria reduzido de 13 para apenas 12.
Assessoria de Governo, de Gabinete e de Comunicação
De maior proximidade com o prefeito, estão intimamente ligadas e representam diretamente o governo municipal nas diferentes áreas da comunicação. A de Governo, com o papel mais específico de interlocução com o Legislativo Municipal, podendo ainda exercer a coordenação das demais secretarias municipais; a de Gabinete, faz a interlocução com os cidadãos em geral, cuidando da agenda do prefeito; e, a de Comunicação, como “porta-voz”, representa a fala oficial do governo na sua interlocução com a imprensa e com o público em geral.
O tema aqui reinante é a “comunicação” e, tecnicamente, como o foco é a eficácia e a eficiência da gestão, não consigo entender a necessidade de três gestores pensando e planejamento a comunicação do governo. Na prática, o que vemos hoje é a função inoperante da Assessoria de Governo, não cumpre a sua função de interagir com o legislativo e acaba ocupando o mesmo espaço, inclusive o físico, do de Gabinete.
Assessoria de Governo
Este novo formato jamais tem o condão de desmerecer a importante função da Assessoria de Comunicação e sim apenas ajustar estas interlocuções de comunicação do governo municipal sob o comando de único gestor, auxiliado com a Divisão de Gabinete e de Comunicação. Neste formato, o nomeado para comandar esta pasta deverá ser detentor do perfil adequado às peculiaridades deste importante cargo de comunicação do governo. Não é a quantidade de gestores que fará a diferença na qualidade destes serviços prestados e sim a qualidade de seu corpo técnico. Afinal, o gestor pensa e o seu corpo técnico executa. Com este formato, o número de secretarias e afins seria reduzido de 12 para 10.
Inteligência Artificial
Outro ponto que merece toda a atenção do gestor público é o investimento maciço em tecnologia da informação em todos os níveis, facilitando a própria comunicação do governo com os seus munícipes, melhorando e elevando e eficiência dos serviços disponíveis e prestados à população.
(*) Delci Couto é Contador, Perito, Auditor e Consultor Empresarial