A situação do Hospital Margarida, único da cidade e referência para outras cidades da região, chegou ao limite. Assim como outras casas de saúde do estado e do país, não há vagas. A situação é séria e dramática. Para evitar que a situação fique ainda mais fora de controle, governador do Estado e prefeitos publicam decretos para minimizar a transmissão do vírus. Autoridades em saúde já falaram inúmeras vezes, mas não custa repetir: não existe remédio preventivo contra a Covid-19. A não ser medidas que evitem o aumento de contaminações: lavar as mãos, evitar aglomerações com pessoas que não moram na mesma casa e usar máscaras.
O lockdown da onda roxa decepciona o comércio e empresas que lutam para sobreviver a duras penas. Por outro lado, o objetivo é ajudar a frear as contaminações. João Monlevade tem registrado, nos últimos dias, uma alta taxa de transmissão. São pelo menos 40 novas contaminações todos os dias e as internações na enfermaria e CTI do Hospital não param de crescer.
Enquanto isso, a vacina surge como luz no fim do túnel. Embora a conta gotas, a imunização tem avançado nos grupos prioritários. Prefeituras também sinalizam o desejo de comprar doses para garantir a imunização dos cidadãos. Enquanto isso, resta a quem pode ficar em casa e a quem é trabalhador dos serviços essenciais, tomarem todos os cuidados. As medidas são rígidas e todos estão se sacrificando. É hora de não perder as esperanças e sonhar com dias melhores para sempre.
