Enquanto pipocam em todo o país movimentos de servidores protestando por melhorias salariais, como os professores do estado de Minas, João Monlevade vive uma realidade diferente. Após anos, os funcionários públicos municipais receberam um reajuste acima da correção da inflação. Além disso, o acordo coletivo garante retorno de férias no valor de R$1050 e aumento no vale alimentação para R$420.
Não quer dizer que seja o melhor dos mundos para os trabalhadores do serviço público que recebem salários baixos para as funções que ocupam. Mas já é motivo de sobra para comemorarem. O Brasil enfrenta inflação, alta dos alimentos e dos combustíveis. O aumento salarial, agora, ajuda e muito a economia local a não parar e ajuda a tirar do sufoco, mais de dois mil servidores. Aliás, a Prefeitura, a Câmara, Fundações e Autarquias, são os maiores empregadores do município. Todos ganham de alguma forma.
No entanto, é preciso reconhecer que a luta dos servidores estaduais e federais é justa e eles precisam também ser contemplados em seus pedidos. A educação, por exemplo, não pode mais ser prejudicada com a suspensão de aulas. O governador Romeu Zema (Novo), que é candidato a reeleição, precisa avaliar a situação, oferecer e cumprir um acordo melhor.
