Mistura
Monlevade estreitou relações com Luxemburgo e se tornou cidade-irmã de Esch-Sur-Alzette. Uma solenidade importante e um marco para a história da cidade, primeira do país a oficialmente construir esse laço com o Grão-Ducado europeu. Mesmo com a grandeza do ato, o monlevadense gostou mesmo foi do Festival Gastronômico, que levou música, boa comida e lazer para a Praça do Povo, durante dois dias.
Cultural
E é justamente esse olhar cultural que deve render frutos na parceria entre Monlevade e Esch. Oportunidade para intercâmbios, troca de experiência, valorização de artistas, projetos e iniciativas que formem públicos e melhorem patrimônios materiais e imateriais. Que sejam propostas à altura do grande legado deixado pelos luxemburgueses na cidade, como a Usina e a cidade que se desenvolveu em torno dela a partir da década de 1930.
Transporte
O transporte público volta à pauta e acende discussões na cidade. A Prefeitura anuncia que vai cortar subsídio de R$350 mil para a concessionária do transporte público, mas vai aumentar o repasse para cerca de R$500 mil, já que vai assumir os custos com a gratuidade de passageiros.
Expectativa
A expectativa do município é que, com o congelamento da passagem e aumento do número de passageiros, sobretudo com a chegada de trabalhadores para as obras de duplicação da Usina de Monlevade, possa haver redução da passagem. Além disso, o ônibus das linhas 42 e 43, que custava R$1,00, agora será gratuito.
Tarifa Zero
Defensores do Movimento Tarifa Zero acreditam que o município pode arcar com todo o transporte da cidade. Atualmente, cerca de 30% do custo total já é pago pela Prefeitura. Eles acreditam que seja implantado no município, o sistema de cobrança por quilômetro rodado. Essa medida, por exemplo, já é aplicada nas cidades de Mariana, Ouro Branco, Caeté, a custo aproximado de R$800 mil mês. Será que dá para aplicar em Monlevade?
Sublinhas
Um dos fatores que encarecem o custo do transporte em Monlevade é a quantidade de sublinhas. São 23 linhas regulares, subdivididas em 404 sublinhas, o que complica e dá um nó nos itinerários. É um quebra-cabeça que precisa ser bem elaborado para minimizar os custos e transtornos para a população. Mesmo assim, os pedidos para extensões e acréscimos de rotas não param de chegar. Nos últimos dias, foram 60 novas solicitações. Muitas, até mesmo de vereadores. Desse jeito, não tem preço que se sustente.
CPI
Há cerca de um mês, o vereador Revetrie Teixeira (MDB) diz que possui material que daria ensejo à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sobre supostas irregularidades no Hospital Margarida. No entanto, ele não compareceu a uma reunião na casa de saúde sobre contratos e o uso de recursos públicos nesta semana, alegando incompatibilidade de horários, devido à uma sessão de fisioterapia. Pegou mal levantar suspeitas e não comparecer para ouvir as explicações.
Ausente
Na quarta-feira (6), Revetrie também não participou da homenagem à Associação São Vicente de Paulo (ASVP), mantenedora do Hospital Margarida, quando o provedor da entidade, José Alberto Grijó, o consultor do Hospital, Ricardo Torres, a administrador Jussara Ferreira e o advogado Felipe Ivens estiveram no Legislativo. Perdeu outra oportunidade de tirar dúvidas e ficar frente a frente com os membros da entidade.
Mais aumento
O diretor do Departamento de Águas e Esgotos (DAE), José Afonso Martins, anunciou reajuste de 8,46% no preço da água em Monlevade para breve, em encontro com os vereadores. Mesmo assim, segundo ele, o reajuste foi o menor dentre as 27 cidades tuteladas pela Agência Reguladora (Arisb). O problema é que falta água em diversos bairros com frequência e a reclamação é constante. Com esse reajuste pesando no bolso, fica difícil justificar o porquê da água não cair nas caixas, enquanto as contas não param de chegar.