Nesta semana, Curitiba, a capital do Paraná, foi eleita a cidade mais inteligente do mundo no World Smart City Awards, em Barcelona, na Espanha. A premiação aconteceu durante o evento nesta quarta-feira (8). Representando a região, o prefeito de Itabira e presidente da Amepi, Marco Antônio Lage, participou do evento. Ele viajou a convite do Sebrae e disse que foi buscar e aprender boas práticas para a sua cidade e o Médio Piracicaba.
Mas o que torna uma cidade inteligente? Conforme divulgado, Curitiba é pioneira em diversas áreas, desde a implementação do 5G em mais de 300 pontos da cidade, até a promoção de práticas sustentáveis e desenvolvimento econômico. Além disso, a cidade investe e está avançando na eletromobilidade, com a introdução de ônibus e veículos elétricos em suas frotas. A cidade também se destaca no acesso à alimentação saudável, com diversas iniciativas como Armazéns da Família, Sacolões da Família, Restaurantes Populares e hortas urbanas. Em termos de sustentabilidade ambiental, a capital paranaense investe na redução de emissões de carbono, incluindo a instalação de usinas fotovoltaicas.
Conforme especialistas do setor, uma cidade só será efetivamente inteligente se oferecer serviços públicos para ampliar a qualidade de vida dos cidadãos. Ou seja, são diversas aplicações que criam um todo para facilitar o dia a dia da comunidade: mobilidade urbana sustentável, desburocratização de serviços públicos, facilidade a marcação de consultas e exames via aplicativo (que funcione), projetos de desenvolvimento sustentável, apoio à economia criativa, valorização do território, entre outras pautas. E a pergunta: como fazer Monlevade se tornar uma cidade inteligente? O que é aplicado em Curitiba e em outros municípios que pode funcionar aqui? Estamos avançando em muitas áreas, mas é preciso ainda avançar muito mais.