Partidos
A corrida eleitoral já começou, e os bastidores políticos de João Monlevade se movimentam para o pleito. Mesmo com a janela partidária se abrindo apenas em março, as legendas já fazem convites e buscam aqueles com potencial para atrair votos. Se em 2020 eram 23 candidaturas à Câmara Municipal permitidas por sigla, em 2024 serão apenas 16, o que obriga as siglas a lançarem apenas os seus nomes mais fortes.
Convites
Obviamente, os vereadores são candidatos naturais à reeleição, e são cobiçados pelos partidos por serem encarados como potenciais líderes da preferência do eleitor. Mais votado em 2020, Leles Pontes diz estar satisfeito com seu Republicanos, mas revela haver recebido quatro convites, que não revelou de quais siglas vieram.
Exceção
Como quase toda regra, essa também tem as suas exceções. Por exemplo, em 2020, o então vereador Fábio da Prohetel (Cidadania) teve 146 votos em sua tentativa de reeleição. Para se ter ideia, esse número foi menos da metade dos 313 eleitores que preferiram Bruno “Cabeção” (Avante), o eleito com menos votos.
Pedetistas
Em 2020, puxado pela expressiva votação de Railton Franklin, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) conseguiu colocar três de seus candidatos no Legislativo monlevadense. Com a morte de Railton e a transferência da agremiação às mãos de Conceição Winter, pré-candidata a prefeita, agora, os parlamentares do PDT veem-se no dilema: permanecer com a “nova direção” ou encontrar um outro partido, para gabaritá-los a um novo mandato? Fontes dizem que tentarão a segunda opção.
Oposição
Também pelas oposições, um dos nomes que deve tentar a vitória para a Prefeitura de Monlevade é o empresário José Roberto Fernandes, ex-provedor do Hospital Margarida. Nas redes sociais, ele critica muito o atual governo. No entanto, se quiser destronar Laércio e o grupo liderado por Fabrício Lopes (Avante), ele terá de se unir à esfacelada e anêmica oposição monlevadense, e claro, contornar muitos egos.
Governo
Já no lado governista, é dada como certa a candidatura de Laércio Ribeiro (PT) à reeleição: “Ele não será apenas se desistir”, garantem fontes ligadas ao prefeito. A ex-presidente da Câmara Municipal, Dorinha Machado, é tida como a mais forte candidata a vice. Sendo o prefeito com uma oposição em farelos, já começa a corrida vários passos à frente. Só não pode contar com o ovo dentro da galinha.
Moreira inelegível
Conforme apurado, o ex-prefeito Carlos Moreira segue inelegível, ou seja, não poderá se candidatar em 2024, embora isso seja formalizado apenas no ato de registro da candidatura. Então, nada impede que o ex-prefeito e comunicador se estabeleça como pré-candidato, deixando o posto vago e apoiando outro nome, no momento certo. A questão é estratégia. Vamos ver...
Lula e Haddad
O caso lembra o de Lula em 2018. Ele tentou até o último momento conseguir registrar a candidatura, mesmo quando estava preso. Não conseguindo a elegibilidade, ele indicou Fernando Haddad para o substituir naquelas eleições. Aconteceria o mesmo por aqui?
Lama
Bastaram 30 minutos de chuva para ruas e avenidas de Monlevade virarem um mar de lama. Toda vez que chove mais forte é assim. Já passou da hora de ações preventivas eficazes para o problema, oriundo, segundo a Prefeitura, de um loteamento. Por que liberaram o loteamento? Sabiam dos riscos? E já que liberaram, o que pode ser feito? E olha que o período chuvoso só está começando...
Recursos
João Monlevade assinou termo para receber R$16 milhões para obras de saneamento e abastecimento de água. Será que, com esses recursos, será possível enfim terminar as ETEs Cruzeiro Celeste e Carneirinhos? Oportunidade de avançar nesta área tão importante e fundamental.
Fiação arrancada
Ao longo de quarta-feira (6), parte dos bairros República, Novo Horizonte e Alvorada, em João Monlevade, ficou sem energia elétrica, serviços de telefonia e internet. Essa última voltou quase 30 horas depois. O motivo foi um caminhão que passava pela avenida Castelo Branco, próximo à praça Onofre Newton de Ambrósio e que arrancou parte da fiação... Não está na hora de revisar a altura da fiação ou mesmo, regulamentar o trânsito de carretas e caminhões na cidade? Cadê o Código de Posturas e fiscais para evitar que situações assim aconteçam?