A importância de instrumentalizar a cultura local reside em sua capacidade de promover a identidade e o senso de pertencimento de uma comunidade. Através do conhecimento da história, tradições e valores locais, os indivíduos desenvolvem um senso de orgulho e conexão com a região em que estão inseridos. Venho aqui, manifestar meu apoio à aprovação do Projeto que cria o Plano de Cargos e Salários para a Fundação Casa de Cultura de João Monlevade. Acredito que a instrumentalização da entidade só vem para contribuir para a preservação do patrimônio cultural, evitando o esquecimento e a descaracterização das tradições.
Sempre defendi que conhecer a cultura local é essencial para construir a identidade de um município. Ao entender a história e valores que moldaram a região, os indivíduos passam a se sentir parte dessa realidade, tendo um maior interesse em contribuir para seu desenvolvimento. Uma das funções da Casa de Cultura é resgatar tradições e costumes, criando um senso de pertencimento e fortalecendo os laços entre os munícipes.
Além disso, preservar o patrimônio cultural e dar o devido e merecido apoio aos artistas locais é outra razão pela qual é importante aprovar o projeto de Plano de Cargos da Fundação Casa de Cultural. Ao valorizar e dar visibilidade às tradições, danças, artes e línguas, evitamos que sejam esquecidas e perdidas com o passar do tempo. Além disso, a preservação do patrimônio cultural contribui para manter a diversidade cultural, evitando a descaracterização das tradições e a homogeneização cultural.
O Plano de Cargos da Fundação Casa de Cultural que foi aprovado em primeiro turno pela Câmara Municipal, também pode ser benéfico para o desenvolvimento econômico da região. Explico: ao promover e valorizar a cultura local, a comunidade pode atrair turistas interessados em conhecer de perto as tradições e artes de João Monlevade.
Em todas as comunidades desenvolvidas, o turismo cultural impulsiona a economia local, gerando emprego e renda. Por que não apostar nesta pauta em João Monlevade? Além disso, a indústria criativa que surge a partir do fortalecimento da cultura local, como a produção de artesanato, música regional, artes em geral, audiovisual etc., também pode ser uma fonte de desenvolvimento econômico sustentável. E não só para os artistas, mas também para toda uma cadeia: hotéis, bares, restaurantes, lojas e afins.
Portanto, instrumentalizar a Fundação Casa de Cultura é um primeiro passo, mas de suma importância para promover o senso de identidade e pertencimento, preservar o patrimônio cultural e impulsionar o desenvolvimento econômico de nossa comunidade. Isso garante que as tradições e valores locais sejam preservados e valorizados, contribuindo para a diversidade cultural e bem-estar da população. Monlevade pode avançar ainda mais no setor cultural com a Fundação devidamente instrumentalizada para tanto.
(*) Marcelo Vieira Barbosa é monlevadense e ativista cultural
