O desastre da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, completa cinco anos nesta quinta-feira (25). Na cidade, um ato de memória às vítimas foi realizado na praça das Joias, que ganhou este nome em lembrança aos que faleceram. Balões de gás hélio com sementes de girassol foram soltos, e parentes e amigos levaram fotos dos mortos. Uma Missa foi celebrada no santuário Nossa Senhora do Rosário. Em Brasília, 272 cruzes foram cravadas na praça dos Três Poderes, em referência às 270 vítimas e aos dois bebês que estavam em gestação e perderam suas vidas na tragédia.
O colapso da barragem ocorreu às 12h28 do dia 25 de janeiro de 2019, liberando 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração. De imediato, a lama infecta soterrou várias estruturas da mina Córrego do Feijão, e consigo, seus trabalhadores e quantos mais ali estivessem. Imediatamente, os bombeiros militares iniciaram uma busca longa e meticulosa, que levou mais de um ano.
Ela só foi interrompida pela pandemia de Covid-19, mas foi retomada quando a doença diminuiu. Até hoje, os corpos de três pessoas não foram encontrados. A Vale, que operava a mina; a empresa Tüv Süd, que emitiu um laudo de estabilidade; e mais 16 pessoas foram tornadas rés em um processo aberto na Justiça Federal no ano passado, mas ninguém foi julgado.
