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Coxia
20 de Outubro de 2023
Coxia 2758

Chuvas
A Prefeitura anunciou a contratação da Fundação Cristiano Otoni, da UFMG, para fazer um diagnóstico sobre a situação de diversos loteamentos e áreas identificadas como pontos críticos em relação às chuvas. A questão principal é: o que fazer para evitar a lama nas ruas e avenidas e alagamentos diversos que todos os anos prejudicam, sobretudo, a região central da cidade?
Consultoria
A contratação desagradou o vereador Tonhão (Cidadania), que alegou que o Executivo já deveria saber quais são os pontos alagadiços. Ele ainda criticou a consultoria contratada pela Prefeitura para avaliar e remodelar o transporte coletivo, pois, segundo o parlamentar, ônibus passam até sobre escadarias... Até o momento, as intervenções apontadas não saíram do papel. 
Movimentações
Não é novidade que um grupo vem sendo articulado para disputar as eleições do ano que vem. Nomes como Luiz Carlos, Delci Couto, Djalma Bastos, Danilo Dias, José Roberto Fernandes, entre outros. Mas será que conseguem fechar em torno de apenas um? Esse grupo conseguirá manter-se coeso até a eleição? E quem seriam os vices? Conversas seguem movimentadas.
E Conceição?
Ainda nos bastidores, há informações de que Conceição Winter pode entrar para a disputa mais uma vez.  Ela, inclusive, já teria sido procurada para compor chapa como vice e é até cotada para ser cabeça de chapa. Nas três vezes em que tentou ser prefeita, não conseguiu. Em política tudo é possível e no balanço das horas, tudo pode mudar...
E a novidade?
Todos têm falado, praticamente, dos mesmos nomes para entrarem na disputa à Prefeitura de João Monlevade. Mas já pensou se surge alguém como real novidade no processo eleitoral? Um empresário forte, uma pessoa de fora da política e que possa chegar com tudo em 2024? Alguém para balançar as estruturas... Política é como nuvens, já dizia Magalhães Pinto. 
E a Câmara?
Com as novas regras eleitorais, como ficará a Câmara no ano que vem? Os partidos ou federações precisarão de pelo menos 30% de mulheres num total de 16 nomes para a chapa. Além disso, o coeficiente vai pesar. O candidato, mesmo bem votado, se não atingir 20% do coeficiente total, pode ganhar e não levar... Com isso, somado ao menor número de candidatos por partido, prevê-se que será o fim de candidatos eleitos com menos de 450 votos. Façam suas apostas!
Eleição
Não basta o candidato ser popular e atrair eleitores. Ele precisa estar em um partido forte, em que todos os candidatos sejam bem-votados. Se a soma dos votos obtidos por todos os candidatos da sigla não atingir o coeficiente eleitoral, nenhum deles ganhará sua cadeira de vereador, mesmo que um dos postulantes seja o mais votado da cidade. Leles Pontes (Republicanos) que o diga.  Nas últimas eleições, foi o preferido dos cidadãos, mas mesmo com seus 1.018 votos, quase ficou de fora devido ao coeficiente.  É o sistema eleitoral brasileiro! 
Diálogo
E nos bastidores, já aparecem fissuras nas relações entre a Câmara Municipal e a Prefeitura. Vereadores menos próximos ao governo reclamam da falta de diálogo e de não serem escutados na criação de projetos. A administração possui uma base sólida e, por assim dizer, até obediente ao Legislativo, e começou seu governo falando em participação e abertura democrática. Haverá ruptura? 
Vale
A Comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais debateu, em Audiência Pública, as violações de direitos sofridas pela Comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo. Conforme a deputada Beatriz Cerqueira (PT), desde 2008, a comunidade tem seu território ameaçado pela atividade minerária. 
Vale tudo?
Conforme a deputada, no dia 11 de setembro deste ano, policiais militares e moradores chegaram a entrar em confronto, depois que o Judiciário e a Polícia Militar agiram para permitir que a Vale entrasse no território da comunidade, sem sua autorização, para fazer reparos em tubulações de abastecimento de água da Mina de Brucutu, que pertence à empresa.
Queixas 
Os moradores se queixam que a Vale ocupou quase 40 hectares de suas terras, onde eles vivem há 80 anos. Em 2012, uma ordem judicial proibiu a mineradora de explorar minério de ferro no local em disputa até que uma perícia fosse feita.  Porém, segundo os moradores, mesmo após a conclusão do estudo, em 2016, que deu razão à comunidade, as operações na área ocupada não foram interrompidas. A Vale nega qualquer irregularidade. Além disso, diz que não realiza atividades de mineração na área em disputa, que permanece cercada em decorrência de uma perícia judicial.

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